segunda-feira, 30 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Problemas ambientais preocupam a maioria dos portugueses
Os problemas
ambientais fazem hoje parte das preocupações permanentes da esmagadora maioria
dos portugueses. No Euro barómetro os
portugueses aparecem como os campeões europeus da poupança de água. Cerca de 63%
dos inquiridos dizem que estão a reduzir o consumo do precioso líquido por
razões ambientais, quando a média europeia é de 37%.
A atitude dos portugueses também está a mudar rapidamente
porque há problemas graves que continuam por resolver e alguns deles, como a
mobilidade, podem piorar devido aos cortes no investimento público e no
investimento das empresas públicas de transportes. É o caso da rede
ferroviária, onde a degradação do serviço prestado à população e dos horários é
já bem evidente.
Noutras frentes os avanços são contraditórios, como acontece
nos lixos. Com efeito, o Euro barómetro revela que 71% dos portugueses separam
o lixo para reciclagem, um valor próximo da média europeia (72%). Mas as
estatísticas oficiais indicam que apenas 13% do lixo produzido em Portugal é
reciclado, contra uma média de 25% na UE. Quanto ao restante, 54% vai para
aterro sem qualquer tratamento, 18% para incineração e 15% para compostagem. O objetivo
nacional é chegar a 2020 com 53% de reciclagem, um pouco acima da meta fixada
pela UE para a média dos 28 estados-membros (50%), mas estamos ainda muito
longe e faltam poucos anos para o conseguirmos.
Bom desempenho na energia
Em contrapartida, no consumo de energias renováveis Portugal
continua a registar um dos melhores desempenhos a nível europeu, No seu discurso na Cimeira do Clima da ONU em Nova Iorque, o ministro
do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva,
lembrou que Portugal já tem 27% de energia renovável no consumo final de
energia e quase 60% no fornecimento de electricidade, sendo a dependência
energética do exterior (em combustíveis fósseis) a mais baixa dos últimos 20
anos (72%).
O ministro destacou também o lançamento recente do
Compromisso para o Crescimento Verde, um plano a longo prazo que define dezenas
de metas quantificadas e de novas iniciativas para promover ao mesmo tempo a
proteção do ambiente e um crescimento económico sustentável. foram assinaladas cinco metas para 2030: o aumento do valor acrescentado verde a uma
taxa anual de 5%, a criação de empregos verdes ao ritmo de 4% ao ano e a sua
duplicação, a redução das emissões de gases com efeito de estufa em 30% a 40%,
cerca de 40% de energia renovável no total do consumo e um crescimento de 30%
na produtividade do uso de recursos naturais.
Rita Damião e Diogo Calhariz
A poluição no rio Almonda
A poluição no rio Almonda, já ultrapassou todos os limites e
violou todas as leis em vigor no país, acabando por se transformar numa derrota
para todos os grupos ambientais em Portugal, nomeadamente a Quercus.
Há mais de três décadas que se fazem descargas ilegais de
esgotos e resíduos industriais sem tratamento no rio Almonda.
No verão, o cheiro que tresanda nas margens do rio é horrível. E
mesmo sabendo que as águas estão contaminadas, existem muitas pessoas que não
têm outra alternativa se não utilizar as mesmas nas regas das suas plantações
agrícolas. Ou seja, para além de um crime ambiental que já tem `barba`, a
poluição do rio Almonda também poderá afetar a saúde das pessoas que vivem
perto das suas margens.
O ministro do ambiente
já prometeu identificar os provocadores e aplicar-lhes coimas. Mas até ao
momento, ainda ninguém foi punido por este crime ambiental. Ou seja, estamos
perante um crime ambiental que continua impune. O que não deixa de ser
vergonhoso. Sabe-se que foram investidos 10 milhões de euros na requalificação
das estações de tratamento de águas residuais no concelho de Torres Novas, mas
a verdade é que a poluição das primeiras chuvas de outono e as descargas
ilegais prosseguem.
O rio Almonda que nos
tempos dos nossos avós era considerado uma pérola ambiental do concelho foi
praticamente assassinado. A sua água cristalina ideal para banhos de verão e
lugar de pescarias, transformou-se num esgoto a céu aberto e um lugar
maquiavélico em termos ambientais. A cor da água é esverdeada (e nalguns casos
avermelhada escuro e oleosa), o cheiro é nauseabundo e olhando para o seu
leito, deparamo-nos apenas com uma lama escura.
A Câmara Municipal da Golegã esta a fazer um investimento de
um milhão de euros na margem ribeirinha da freguesia da Azinhaga.
O objetivo será
garantir um Almonda mais limpo e despoluído mas se não houver uma intervenção
por parte das autoridades competentes e no terreno, este dinheiro público
poderá ser desperdiçado.
O rio Almonda nasce na
serra D’aire, atravessa a fronteira dos concelhos de Torres Novas e da Golegã na zona do paul do Boquilobo, a primeira
reserva natural em Portugal que foi classificada pela UNESCO como um exemplo
ambiental único e uma reserva da biosfera, em 1981.
Mas, se a poluição do
rio Almonda continuar impune, é natural que esta reserva venha a ser afetada,
uma vez que a água que chega a esta área ecológica protegida é oleosa,
esverdeada e pestilenta.
Esta preocupação já chegou aos responsáveis da
Quercus. Há uns dias atrás, João Branco presidente desta organização
ecologista, reconheceu publicamente que “temos falta de meios para penalizar os
poluidores dos rios em Portugal”. Eis a realidade do ambiente do nosso país.
Tudo leva a crer que a
poluição dos rios em Portugal vai continuar. E se assim for,
isso provocará a diminuição da biodiversidade e afetará toda a cadeia
alimentar nacional.
Virgínia Roque
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Problemas ambientais
Por poluição entende-se a introdução pelo Homem, directa ou indirectamente de substâncias ou energia no ambiente provocando um efeito negativo no seu equilíbrio, causando assim danos na saúde humana, nos seres vivos e no ecossistema ali presente.
As causas da poluição ambiental:
A poluição ambiental tem em geral, duas causas principais, responsáveis pelo atual estado decadente do nosso planeta.
Uma delas a tendência que o Homem, sempre sentiu para a mecanização como nenhum outro ser vivo. O Homem consegue transformar as matérias- primas de que dispõe, de forma a torná-las úteis.
Outra são os grandes aglomerados populacionais que provocam muita poluição criando as chamadas cidades sufocadas.
Jéssica Rodrigues
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
A vida na História
Na última aula estivemos a ler o livro - Contos da Dona Terra - que transmite a preocupação que temos de ter com a preservação da natureza.
Aprendemos que não devemos poluir o ambiente e não devemos estragar a Terra para que seja possível a Vida.
No final ilustrámos o que aprendemos em desenhos que aqui deixamos.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Poluição do solo
O solo tem na sua composição: ar, água, matéria orgânica e mineral. É do solo que retiramos a maior parte de nossa alimentação direta ou indiretamente, se este estiver contaminado, certamente a nossa saúde estará em risco.
Principais fontes poluidoras do solo:
- Inseticidas
- Solventes
- Detergentes
- Remédios e outros produtos farmacêuticos
- Herbicidas
- Lâmpadas fluorescentes
- Componentes eletrônicos
- Tintas
- Gasolina, diesel e óleos automotivos
- Fluídos hidráulicos
- Fertilizantes
- Produtos químicos de pilhas e baterias
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
O Rio mais Poluido do Mundo - Citarum - (Indonésia)
O Ambiente é um factor muito importante na vida das pessoas. Não deixemos que a poluição, os interesses económicos e o desleixo das populações permitam que o MUNDO fique nesta situação. A refletir e a mudar comportamentos.
Poluicão do rio Almonda- Um problema ambiental
Há 30 anos que as descargas ilegais de esgotos no Rio ALMONDA e efluentes industriais não tratados no rio ou
nos seus afluentes continuam , sem que
as autoridades consigam pôr fim a esta catástrofe ambiental.
Foram investidos dez milhões de euros na requalificação das estações de
tratamento de águas residuais (ETAR) do concelho de Torres Novas, que o rio
atravessa e não resolveram o problema.
Nas ribeiras da Serradinha e da Boa Água, na zona industrial do concelho, a
água corre castanha, nalguns sítios esverdeada, noutros em tons de vermelho,
mas sempre oleosa e com um cheiro nauseabundo. No leito escuro e enlameado
não há vestígios de flora e muito menos de peixes, que têm morrido aos milhares
nos últimos anos.
As laranjeiras plantadas junto à ribeira secaram, o milho só não seca porque
é regado com a água do poço
“Temos aqui um problema de saúde
pública”, alerta António Gomes, deputado do Bloco de Esquerda (BE) na
Assembleia Municipal de Torres Novas. “A situação nunca foi boa, mas pode
dizer-se que recuámos algumas dezenas de anos” nos últimos meses, considera. Em
causa estão as alterações introduzidas nas ETAR do concelho, que aumentaram as
exigências no que toca à qualidade dos efluentes industriais recebidos para
tratamento nas estações. “As fábricas têm que fazer o pré-tratamento das suas
águas residuais mas muitas não o fazem”, afirma António Gomes.
“Pedro Ferreira garante que estão identificados “vários pontos de descarga”
ilegal no concelho, alguns “escondidos debaixo da terra e a atirar para o rio”,
e que muitos deram já origem a processos de contra-ordenação.
Voluntários contra a poluição
A população tem-se desdobrado em iniciativas de protesto e há mesmo quem se tenha posto ao caminho à procura dos prevaricadores, investigando por conta própria e denunciando os casos nas redes sociais e através de vídeos publicados no Youtube. Grupos de voluntários juntaram-se até, nos últimos dias, para limpar as margens dos afluentes e para alertarem as autoridades caso suspeitem de novas descargas.
A população tem-se desdobrado em iniciativas de protesto e há mesmo quem se tenha posto ao caminho à procura dos prevaricadores, investigando por conta própria e denunciando os casos nas redes sociais e através de vídeos publicados no Youtube. Grupos de voluntários juntaram-se até, nos últimos dias, para limpar as margens dos afluentes e para alertarem as autoridades caso suspeitem de novas descargas.
Contactada pelo PÚBLICO, a direcção da empresa negou genericamente
quaisquer culpas no estado do Almonda e dos seus afluentes, atribuindo a
terceiros, não identificados, a responsabilidade pelas descargas feitas nas
proximidades das suas instalações. Por escrito, a empresa disse não estar
disponível para prestar declarações por estar em curso um processo judicial
sobre este assunto.
O rio atravessa a fronteira entre os dois concelhos na zona do Paul do
Boquilobo, reserva natural e a primeira em Portugal a ser classificada pela
UNESCO como reserva da Biosfera, em 1981. Quando chega a esta área protegida, o
Almonda é uma massa de água pestilenta, oleosa, verde e esbranquiçada.
“Os peixitos aqui morrem todos”, atesta Francisco, 54 anos, quase todos
passados a guardar ovelhas. Tem a seu cargo 320 animais, que andam todos os
dias pelos caminhos da reserva, e não precisa de análises para saber que o
estado do rio não é bom. “É de uma fábrica, eles mandam aquilo de noite, de
manhã é um pivete”, descreve. Mas a indústria não é a única culpada.
Texto adaptado de uma notícia do
jornal Público de 12/07/2015
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