quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Problemas ambientais preocupam a maioria dos portugueses



Os problemas ambientais fazem hoje parte das preocupações permanentes da esmagadora maioria dos portugueses. No Euro barómetro os portugueses aparecem como os campeões europeus da poupança de água. Cerca de 63% dos inquiridos dizem que estão a reduzir o consumo do precioso líquido por razões ambientais, quando a média europeia é de 37%. 
A atitude dos portugueses também está a mudar rapidamente porque há problemas graves que continuam por resolver e alguns deles, como a mobilidade, podem piorar devido aos cortes no investimento público e no investimento das empresas públicas de transportes. É o caso da rede ferroviária, onde a degradação do serviço prestado à população e dos horários é já bem evidente.
Noutras frentes os avanços são contraditórios, como acontece nos lixos. Com efeito, o Euro barómetro revela que 71% dos portugueses separam o lixo para reciclagem, um valor próximo da média europeia (72%). Mas as estatísticas oficiais indicam que apenas 13% do lixo produzido em Portugal é reciclado, contra uma média de 25% na UE. Quanto ao restante, 54% vai para aterro sem qualquer tratamento, 18% para incineração e 15% para compostagem. O objetivo nacional é chegar a 2020 com 53% de reciclagem, um pouco acima da meta fixada pela UE para a média dos 28 estados-membros (50%), mas estamos ainda muito longe e faltam poucos anos para o conseguirmos.
Bom desempenho na energia
Em contrapartida, no consumo de energias renováveis Portugal continua a registar um dos melhores desempenhos a nível europeu, No seu discurso na Cimeira do Clima da ONU em Nova Iorque, o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, lembrou que Portugal já tem 27% de energia renovável no consumo final de energia e quase 60% no fornecimento de electricidade, sendo a dependência energética do exterior (em combustíveis fósseis) a mais baixa dos últimos 20 anos (72%).
O ministro destacou também o lançamento recente do Compromisso para o Crescimento Verde, um plano a longo prazo que define dezenas de metas quantificadas e de novas iniciativas para promover ao mesmo tempo a proteção do ambiente e um crescimento económico sustentável. foram assinaladas  cinco metas para 2030: o aumento do valor acrescentado verde a uma taxa anual de 5%, a criação de empregos verdes ao ritmo de 4% ao ano e a sua duplicação, a redução das emissões de gases com efeito de estufa em 30% a 40%, cerca de 40% de energia renovável no total do consumo e um crescimento de 30% na produtividade do uso de recursos naturais.

Rita Damião e Diogo Calhariz

A poluição no rio Almonda



A poluição no rio Almonda, já ultrapassou todos os limites e violou todas as leis em vigor no país, acabando por se transformar numa derrota para todos os grupos ambientais em Portugal, nomeadamente a Quercus.
 Há mais de  três décadas que se fazem descargas ilegais de esgotos e resíduos industriais sem tratamento no rio Almonda.
No verão, o cheiro que  tresanda nas margens do rio é horrível. E mesmo sabendo que as águas estão contaminadas, existem muitas pessoas que não têm outra alternativa se não utilizar as mesmas nas regas das suas plantações agrícolas. Ou seja, para além de um crime ambiental que já tem `barba`, a poluição do rio Almonda também poderá afetar a saúde das pessoas que vivem perto das suas margens.
 O ministro do ambiente já prometeu identificar os provocadores e aplicar-lhes coimas. Mas até ao momento, ainda ninguém foi punido por este crime ambiental. Ou seja, estamos perante um crime ambiental que continua impune. O que não deixa de ser vergonhoso. Sabe-se que foram investidos 10 milhões de euros na requalificação das estações de tratamento de águas residuais no concelho de Torres Novas, mas a verdade é que a poluição das primeiras chuvas de outono e as descargas ilegais prosseguem.
 O rio Almonda que nos tempos dos nossos avós era considerado uma pérola ambiental do concelho foi praticamente assassinado. A sua água cristalina ideal para banhos de verão e lugar de pescarias, transformou-se num esgoto a céu aberto e um lugar maquiavélico em termos ambientais. A cor da água é esverdeada (e nalguns casos avermelhada escuro e oleosa), o cheiro é nauseabundo e olhando para o seu leito, deparamo-nos apenas com uma lama escura.
A Câmara Municipal da Golegã esta a fazer um investimento de um milhão de euros na margem ribeirinha da freguesia da Azinhaga.
 O objetivo será garantir um Almonda mais limpo e despoluído mas se não houver uma intervenção por parte das autoridades competentes e no terreno, este dinheiro público poderá ser desperdiçado.
 O rio Almonda nasce na serra D’aire, atravessa a fronteira dos concelhos de Torres Novas e da Golegã  na zona do paul do Boquilobo, a primeira reserva natural em Portugal que foi classificada pela UNESCO como um exemplo ambiental único e uma reserva da biosfera, em 1981.
  Mas, se a poluição do rio Almonda continuar impune, é natural que esta reserva venha a ser afetada, uma vez que a água que chega a esta área ecológica protegida é oleosa, esverdeada e pestilenta.
  Esta preocupação já chegou aos responsáveis da Quercus. Há uns dias atrás, João Branco presidente desta organização ecologista, reconheceu publicamente que “temos falta de meios para penalizar os poluidores dos rios em Portugal”. Eis a realidade do ambiente do nosso país.


 Tudo leva a crer que a poluição dos rios em Portugal vai continuar. E se assim  for,   isso provocará a diminuição da biodiversidade e afetará toda a cadeia alimentar nacional.


Virgínia Roque

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Problemas ambientais


Por poluição entende-se a introdução pelo Homem, directa ou indirectamente de substâncias ou energia  no ambiente provocando um efeito negativo no seu equilíbrio, causando assim danos na saúde humana, nos seres vivos e no ecossistema ali presente.

As causas da poluição ambiental:
A poluição ambiental tem em geral, duas causas principais, responsáveis pelo atual estado decadente do nosso planeta.
Uma delas a tendência que o Homem, sempre sentiu para a mecanização como nenhum outro ser vivo. O  Homem consegue transformar as matérias- primas de  que dispõe, de forma a torná-las úteis.
Outra são os grandes aglomerados populacionais que provocam muita poluição criando as chamadas cidades sufocadas.

Jéssica Rodrigues

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A vida na História


Na última aula estivemos a ler o livro - Contos da Dona Terra - que  transmite a preocupação que temos de ter com a preservação da natureza.
Aprendemos que não devemos poluir o ambiente e não devemos estragar a Terra para que seja possível a Vida. 
No final ilustrámos o que aprendemos  em desenhos  que aqui deixamos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Poluição do solo


O solo tem na  sua composição: ar, água, matéria orgânica e mineral.  É do solo que retiramos a maior parte de nossa alimentação direta ou indiretamente, se este estiver contaminado, certamente a nossa saúde estará em risco.

Principais fontes poluidoras do solo:

- Inseticidas

- Solventes

- Detergentes

- Remédios e outros produtos farmacêuticos

- Herbicidas

- Lâmpadas fluorescentes

- Componentes eletrônicos

- Tintas

- Gasolina, diesel e óleos automotivos

- Fluídos hidráulicos

- Fertilizantes

- Produtos químicos de pilhas e baterias

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O Rio mais Poluido do Mundo - Citarum - (Indonésia)


O Ambiente é um factor muito importante na vida das pessoas. Não deixemos que a poluição, os interesses económicos e o desleixo das populações permitam que o MUNDO fique nesta situação. A refletir e a mudar comportamentos.

Poluicão do rio Almonda- Um problema ambiental




Há 30 anos que as descargas ilegais de esgotos no Rio ALMONDA  e efluentes industriais não tratados no rio ou nos seus afluentes continuam  , sem que as autoridades consigam pôr fim a esta catástrofe ambiental.

Foram investidos dez milhões de euros na requalificação das estações de tratamento de águas residuais (ETAR) do concelho de Torres Novas, que o rio atravessa e não resolveram o problema.

Nas ribeiras da Serradinha e da Boa Água, na zona industrial do concelho, a água corre castanha, nalguns sítios esverdeada, noutros em tons de vermelho, mas sempre oleosa e com um cheiro nauseabundo. No leito escuro e enlameado não há vestígios de flora e muito menos de peixes, que têm morrido aos milhares nos últimos anos.

As laranjeiras plantadas junto à ribeira secaram, o milho só não seca porque é regado com a água do poço

 “Temos aqui um problema de saúde pública”, alerta António Gomes, deputado do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia Municipal de Torres Novas. “A situação nunca foi boa, mas pode dizer-se que recuámos algumas dezenas de anos” nos últimos meses, considera. Em causa estão as alterações introduzidas nas ETAR do concelho, que aumentaram as exigências no que toca à qualidade dos efluentes industriais recebidos para tratamento nas estações. “As fábricas têm que fazer o pré-tratamento das suas águas residuais mas muitas não o fazem”, afirma António Gomes.

“Pedro Ferreira garante que estão identificados “vários pontos de descarga” ilegal no concelho, alguns “escondidos debaixo da terra e a atirar para o rio”, e que muitos deram já origem a processos de contra-ordenação.

Voluntários contra a poluição
A população tem-se desdobrado em iniciativas de protesto e há mesmo quem se tenha posto ao caminho à procura dos prevaricadores, investigando por conta própria e denunciando os casos nas redes sociais e através de vídeos publicados no
Youtube. Grupos de voluntários juntaram-se até, nos últimos dias, para limpar as margens dos afluentes e para alertarem as autoridades caso suspeitem de novas descargas. 

Contactada pelo PÚBLICO, a direcção da empresa negou genericamente quaisquer culpas no estado do Almonda e dos seus afluentes, atribuindo a terceiros, não identificados, a responsabilidade pelas descargas feitas nas proximidades das suas instalações. Por escrito, a empresa disse não estar disponível para prestar declarações por estar em curso um processo judicial sobre este assunto. 

O rio atravessa a fronteira entre os dois concelhos na zona do Paul do Boquilobo, reserva natural e a primeira em Portugal a ser classificada pela UNESCO como reserva da Biosfera, em 1981. Quando chega a esta área protegida, o Almonda é uma massa de água pestilenta, oleosa, verde e esbranquiçada.

“Os peixitos aqui morrem todos”, atesta Francisco, 54 anos, quase todos passados a guardar ovelhas. Tem a seu cargo 320 animais, que andam todos os dias pelos caminhos da reserva, e não precisa de análises para saber que o estado do rio não é bom. “É de uma fábrica, eles mandam aquilo de noite, de manhã é um pivete”, descreve. Mas a indústria não é a única culpada.

Texto adaptado de uma notícia  do jornal Público de 12/07/2015